“O cordel agoniza, mas não morre!”
“A mentira é que agrada o público”.
“O poeta vai captando assim do juizo dele...”
“Passar dentro do roçado”.
“Diabo, mulher e cobra é o que mais realça no cordel.” 
“Eu  exploro a mulher com todo respeito. Exploro muito na gravarua e no  cordel também. Tudo, Todo tipo de arte de escrita de filme de qualquer  coisa, respeitosamente, se não tiver uma mulher, fica uma tristeza.”
Eu considero uma gravura minha, pequena, grande e média, um filho!”
Quem faz o próprio julgamento é o povo”
“Todo mundo pensa que existe diabo. Não existe.”
J. Borges.
 Aprendi muito com esse vídeo. Mas, o que eu queria saber mesmo nesse fórum é se alguém ... “Tem o folheto da cama rangindo?” 
"Se agradar, agradou. Se não agradou, foi brincadeira"
Sobre o vídeo e o fórum dessa semana, do Curso de Teatro da UAB/UnB, Disciplina de Cultura Populares!
Olá turma!  
Quantos apontamentos importantes para nossa vida! 
Discussões como essas, nos ajuda a valorizar nossa cultura popular = Cultura tradicional  =  patrimônio imaterial.
O  vídeo traz uma verdade: já está na hora do saber popular ser  considerado saber científico em nossas Universidades. Os verdadeiros  Mestres precisam ocupar suas cadeiras de educadores nas salas de aula  onde se formam especialistas! Eles possuem o verdadeiro saber, a práxis.  
 José  Francisco Borges J Borges, de Pernambuco nos impressiona com sua  verdade, segurança no que faz e fala. Ele conhece sua arte e fala como  quem a ama também.
Eu nunca tinha ouvido falar desse cordelista. O vídeo nos permite perceber realmente que se trata de um gênio do Cordel.
Muito  interessante quando ele diz que, com medo de limpar cana, se dedicou a  arte. Acho que o artista mora dentro de cada ser humano. O que falta  para cada pessoa, é uma desculpa para encontrá-lo. Seu J. Borges a  encontrou.
Com  esse vídeo e associando-o também a outros artistas populares que  conheço, percebi que a maioria são auto-didata. A experiência vem da  experimentação. E como eles possuem uma visão abrangente! Seu J. Borges  faz sérios comentários a respeito da forma de se fazer cordel do artista  popular e do artista “letrado”, dá detalhes sobre como se publica e o  que (e por que) mais se vende. Faz uma série de apontamentos que  desconhecemos e que ele domina como ninguém. Ele é um verdadeiro Mestre,  fala porque sabe, vive sua arte no dia-a-dia.
Já  prestaram atenção como o artista popular é explorado por outros paízes.  O Brasil, com sua visão colonialista, ainda precisa melhorar muito seu  olhar para sua arte. Quando J. Borges falou das viagens ao exterior,  lembrei logo do nosso saudoso Hélio Melo, que viajava o mundo com sua  arte única, com sua simplicidade invejável. É biopirataria cultura!
Um cheiro!
