quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ARTE POSTAL

A Atividade & de TCE3 dessa semana nos convida a trabalhar com a Arte Postal. Depois das leituras, fomos orientados a realizar a seguinte atividade:

"Primeiramente, poste no tópico “meu endereço” um endereço para que você possa receber os trabalhos dos colegas. Depois escolha um ou mais amigos, crie um ou vários trabalhos e envie-os pelos Correios. Lembre-se, para fortalecer a idéia de rede e comunicação você pode criar trabalhos que possam circular livremente, ou seja, você envia, alguém recebe e esta pessoa, por sua vez, repassa para outra, que repassará para outra, que repassará, repassará... Assim, construiremos um processo. Um trajeto artístico! Sejam criativos e expressivos."

Para escolher os colegas para receber minha arte postal, tomei como referência aqueles que primeiro escreveram no Fórum “Meu Endereço”.
Utilizando papel específico para cartão, formulei um modelo padrão contendo o Remetente do mesmo lado da arte (desenho), e o Destinatário do outro lado, acompanhando uma mensagem pessoal.
A interferência das informações (Remetente e Destinatário) na própria obra foi algo consciente. Poderia também ter enviado a obra em um envelope, porém, optei em ver o selo no próprio cartão.Sabia que isso iria interferir na leitura da obra, assim como o selo interfere na mensagem. Infelizmente não consegui gravar no computador o verso do cartão para postá-lo aqui.
************************************
As obras:
Para o Aparecido, desenhei minha mão com a aliança e escrevi “amovocêamovocê....”, nas margens do cartão, sem parar. Como somos casados há 12 anos, o cartão permite algo mais íntimo.


Para Françoise tentei reproduzir se rosto de Palhaça Coizinha e relacionei seu nome ao amor à arte.

Para o Clenes, enviei uma pequena reprodução de uma obra de Tarsila do Amaral( O Vendedor de Frutas) e pedi que ele tentasse adivinhar quem era a importante artista brasileira que havia pintado aquela obra. Também perguntei se a minha reprodução se parecia com a original. Não mencionei o nome da obra.

Para Bel desenhei a casa onde passei minha infância e para Cilenilce enviei as curvas do Rio que inicia essa postagem.
Havia imaginado trabalhar com colagem e fotografia.
Mas optei por trabalhar com desenhos, o que foi muito gratificante!
Marilia Bomfim




domingo, 13 de setembro de 2009

Novela


A novela “Caminho das Índias” é transmitida pela Rede Globo de Televisão de segunda a sábado, às 21 horas. Essa novela foi motivo de estudo para realização da atividade 5 de TCE3, que compreendia assistir durante duas semanas uma novela da TV brasileira.
O público alvo dessa novela é o adulto, mas a indicação do programa é para maiores de 12 anos. Isso se comprova através do enredo e pelo conteúdo das propagandas durante os comerciais, que divulgam produtos de beleza, carros, empréstimos bancários, cervejas e empresas de telecomunicações.
Como toda novela, “Caminhos das Índias” procura abordar diferentes assuntos, permeados sempre por encontros e desencontros amorosos. A história foi criada pela escritora Glória Peres, que descrever a cultura da Índia com suas tradições e diferenças sociais.
Muitas discussões são levantadas pela população, como é o caso das doenças mentais, como esquizofrenia e psicopatia e a vingança nos casos de traição amorosa. Às traições entre casais são resolvidas com atitudes de violência, aumentando ainda mais a audiência.
A autora enfatizar que a doença mental não escolhe raça ou classe social para acontecer e que as pessoas que sofrem dessa doença necessitam de acompanhamento clínico.
A novela apresenta uma família rica que tenta esconder a situação do filho esquizofrênico e uma família negra e pobre que também possui um filho nessas situações. Vale ressaltar que a classe alta é formada por pessoas brancas e a classe baixa por negros. Poucos negros aparecem no elenco. Apenas a família mencionada, uma balconista dançarina e uma empregada doméstica (negra e gorda) que se apresenta como uma figura “engraçadinha”.
O conceito de beleza segue o mesmo padrão defendido pela Rede Globo em todos os seus programas: mulheres e homens magros, jovens, bem vestidos e, em sua maioria, pessoas de pele branca. Esse padrão também se faz presente nos comerciais.
É baseado nesses aspectos que muitos estudiosos e críticos apontam os malefícios da novela brasileira e negam qualquer tipo de contribuição positiva desse tipo de arte. Alguns até não consideram a novela como arte. Mas, há também quem defenda as novelas afirmando que suas temáticas alertam a população para muitos problemas.
Evidente que tudo o que se apresenta não possui profundidade, visto que é uma ficção. Assim, não se deveria assistir a uma obra como essa esperando ver a verdade dos fatos, até porque se trata de uma produção que visa lucros.
Infelizmente, muitas pessoas acompanham a novela como se fosse um retrato fiel da realidade, deixando os valores e conceitos da trama influenciar no seu comportamento, pensamentos, linguagem e preferência de consumo. Olhando por esse prisma, as novelas prejudicam a cultura brasileira.
Marilia Bomfim

sábado, 5 de setembro de 2009

O Show de Truman - TCE3

“O Show de Truman” é um filme que apresenta a vida de um homem aprisionado dentro de um programa de TV, desde sua geração no útero de sua mãe. Uma população inteira acompanha Truman, se emocionando, torcendo e vibrando com o desenrolar de sua vida manipulada.
Enquanto todos sabem que se trata de um reality show, Truman imagina que possui uma vida normal e real. O personagem acredita ser um homem casado, possuir uma mãe, amigos, trabalho, ou seja, uma vida comum e pacata. No entanto, todos que convivem com ele são atores muito bem instruídos pelo diretor do programa de TV. O mundo o qual ele pertence é um imenso cenário projetado para o programa e manipulado por uma equipe técnica cercada de muita tecnologia.
Tudo é muito bem ensaiado para atingir o que o diretor pretende alcançar: audiência e dinheiro. O programa iniciou com uma proposta tímida, depois de anos em rede nacional atingiu uma audiência gigantesca capaz de transformar a emissora em um rico negócio. Evidente que o patrocínio maior desse império era a própria população, através do consumo de produtos anunciados no “Show Truman”.
Entre os atores principais dessa ficção estão Jim Carrey, Ed Harris, Laura Linney, Noah Emmerich, Natascha McElhone. Esse filme foi lançado nos Estados Unidos em 1998 e seu diretor foi Peter Weir. Em 1h42min de filme o espectador é convidado a se questionar o quanto contribui para os impérios das empresas de TV.
Quando Truman começa a descobrir a farsa, tudo parece ser diferente, causando-lhe desconfiança de tudo. Assim também acontece na vida real. Quando as pessoas começaram a perceber que nem tudo que a TV apresenta é real e saudável, o olhar se abre e a desconfiança se faz presente.
Duvidar do que se apresenta na televisão como verdade absoluta é o primeiro passo para identificar uma série de absurdos cometidos pela mídia, sempre em busca de lucro financeiro.
Quem consegue ver além das aparências consegue também priorizar o ser humano e seus valores, negando assim, qualquer tipo de sensacionalismo. Quem é usado nas reportagens e programas sensacionalistas deveria ser defendido pela população, o que não acontece. O reforço vem da audiência. Ora, só há oferta se houver consumidor.
Entre os atores principais dessa ficção estão Jim Carrey, Ed Harris, Laura Liinney, Noah Emmerich, Natascha McElhone. Esse filme foi lançado nos Estados Unidos em 1998 e seu diretor foi Peter Weir. Em 1h42min de filme o espectador é convidado a questionar o quanto contribui para os impérios da empresas de TV e como somos omissos diante dos absurdos apresentados ao público como Show.
O filme nos remete imediatamente aos programas brasileiros Big Brother, Casa dos Artistas e A Fazenda, que são montados baseados em programas americanos. No Big Brother, por exemplo, as pessoas se submetem a passar meses confinados em espaços artificiais, criando relacionamentos e disputas sem sentidos e que não tem nada haver com a cultura brasileira. O que o diferencia do “Show de Truman” é que no filme o participante não escolheu viver em um mundo de mentiras; escolheram por ele. Enquanto que nos programas brasileiros, milhares de jovens disputam uma vaga como se isso fosse um passaporte da felicidade.

Fotonovela

No encontro presencial dessa semana ocorrido na última terça-feira, os alunos do Curso de Teatro da UAB/UnB da disciplina de TCE3 concluíram que precisariam de mais um encontro para realizar a tarefa denominada de “Fotonovela”.
O segundo encontro aconteceu quinta-feira na residência dos alunos Dinho e Marilia. Já com o roteiro em mente a partir das discussões do encontro presencial, os alunos aperfeiçoaram a idéia, dividiram as tarefas e começaram a encenar e fotografar.
Em meios a risos e aprendizagem o trabalho foi concluído!